Sumário da edição de Abril 2013
FOCO COMO ADMINISTRAR A COLABORAÇÃO COLETIVA Faça da multidão uma parceira na inovação Kevin Boudreau (London Business School) e Karim Lakhani (Harvard Business School) Artigo sustenta que a empresa que excluir o “crowdsourcing” do instrumental de inovação estará perdendo oportunidades. Tendo analisado dezenas de interações entre empresas e “multidões” de colaboradores em uma série de setores, autores concluem que há quatro vias para uma organização explorar a colaboração coletiva na resolução de problemas: concursos, comunidades colaborativas, complementadores e mercados de mão de obra. A escolha de cada modalidade dessas vai depender da natureza do problema enfrentado pela organização. Solução de problemas pela comunidade Francis Gouillart (Experience Co-Creation Partnership) e Douglas Billings (PwC) Artigo mostra como a fabricante de agulhas e seringas BD (Becton, Dickinson and Company) está usando um modelo de “cocriação” para ajudar hospitais no mundo todo a reduzir casos de infecção e, com isso, fortalecer o elo com instituições de saúde. Quando o TED perdeu o controle da multidão Nilofer Merchant (autora de 11 Rules for Creating Value in the Social Era) Hoje, eventos com o famoso selo TED já chegaram a mais de 130 países, incluindo o Brasil. O problema é que, com o modelo de colaboração voluntária adotado, os criadores da série de conferências e palestras estão perdendo o controle da marca. A GRANDE IDEIA Risco da inovação: como tomar decisões melhores Robert Merton (MIT, Harvard University) Para avaliar as chances de um novo produto, é preciso prever como será usado, diz autor, Nobel de economia. E toda inovação envolve trade-offs entre risco e retorno. O grau de risco de uma inovação vai depender, em grande medida, de escolhas feitas por indivíduos na hora de usá-la. Ao refletir sobre efeitos de uma inovação, empresas, governantes e usuários deve ter em mente cinco regrinhas gerais: 1. Entender que é preciso um modelo para tomar decisões sobre risco e retorno. 2. Aceitar limitações do modelo. 3. Esperar o inesperado. 4. Entender o uso e o usuário. 5. Checar infraestrutura. A moral da história é que toda inovação envolve um salto no desconhecido. Para que a sociedade progrida, no entanto, esse é um fato que é preciso aceitar e administrar. |